Cresci encantada pelos desenhos de croquis de moda de Clodovil, quando comecei a criar meus próprios croquis, minha família ficou admirada com a perfeição dos desenhos feitos por uma criança que nunca tinha feito um curso se quer. Meu interesse só foi aumentando com o passar do tempo até que comecei a fazer roupas de bonecas e criar meus próprios modelos, que a costureira do bairro dona Nair desenvolvia pra minha mãe as minhas criações, depois meu avô Carlos que era alfaiate e incentivador da ANASTACIA passou a me ensinar costura em casa. 

Por isso, eu seguir por esse caminho foi muito natural. Mas, antes do lançamento da A ANASTACIA que só se realizou em 2019, fui durante 08 anos funcionária do Bradesco e durante 12 fornecedora de diversas marcas no eixo Rio-São Paulo, me formei em designer de moda pela UNIGRANRIO

Durante meu processo como fornecedora, percebi o tamanho desperdício de materiais entre uma coleção e outra o que me incomodava bastante além do fato de não me ver representada naqueles produtos.

O olhar da A ANASTÁCIA foi perceber que a moda é uma ferramenta de transformação social e empoderamento (por experiência própria)eu sempre soube que existia um público enorme, sedento e “quase” renegado pela moda carioca. Começamos, com um pequeno atelier em Caxias na Baixada Fluminense, e vendas 100% online mas sempre oferecendo moda sustentável com estética e cultura afro e sofisticação, já que o nosso público alvo é plural. Valorizar os detalhes, fazer um produto bem acabado, mas não ser careta.

Hoje estou cada vez mais engajada com o ativismo ambiental e criando ações para tornar a A ANASTACIA cada vez mais consciente e sustentável.